Saturday 29 September 2007

Arrastão

Sou eu, você e todos nós.
levante suas pernas de meia arrastão
até o topo do céu mais noturno
dê meia volta e comece a dança outra vez.
não, não, não.
Não basta chorar. Tem que sentir.
Vamos pisar o caminho das pedras
para que fique tão natural
que não sentiremos mais a dor de pisar.
Tsct, tsc, tsc, tolinhos...

Friday 21 September 2007

Tao

Ando procrurando o que me traz felicidade.
E não, prazer.

Dedilhando...

Path Smith derrete pelas orelhas.
Há algo de folk no ar.
Um coração solto na cidade, à noite.
Nada mais perigoso.
Deixa ele encontrar alguém ou algo para se ancorar.
Solto no ar.
Há algo de folk derretendo em seus ouvidos juvenis.
Ela quer chorar, pegar a mamadeira
e dormir o sono dos bebês.
Path Smith derrete suas orelhas fuck foreverum.

Sex Pistols all night long

Se vai fazer, faça direito e até o fim.
E com um sorriso no rosto, se puder.
Instintos,
emoções
e impulsões viscerais
são a melhor maneira de
você entrar em contato com o seu 'eu'
e ser, pelo menos uma vez na vida,
sincero consigo mesmo.

Tuesday 18 September 2007

Fogo

Quem dera fosse eu que tivesse escrito esse aí embaixo. Mas não foi. Foi de Clarah Averbuck, fodidamente uma escritora (e mulher) das mais autênticas e melhores que conheço. Tá linkada aí do lado. Vale a pena ler sempre.

"...nesta casa todos dormem, então eu acho que agora me resta usar os devidos cosméticos, escovar os dentes mais uma vez e voltar para a grande cama vazia pensando que eles homens, os que eu escolho, sempre ficam com as mulherzinhas mas sonham comigo quando baixam as defesas. quem brinca com fogo provoca incêndio. e depois não consegue apagar. eu é que não vou ajudar."

Friday 14 September 2007

Apareça devagar

E ela está lá
lua. linda. redonda.
brilhante.
Gosto de algodão doce
Pancake que acabou de abrir
lua linda. Brilhante, forte, luz
como um diamante.
Pulando de estrela em estrela.
E o escuro chega e se alastra
como se fosse um câncer
partindo para todos os órgãos e sentidos.
Lua não brilha mais.
O escuro tapou o buraco
que não era buraco porque era amor.
Eis que deu-se
o eclipse de uma paixão.