Friday 30 May 2008

Chocolate fingers

Você andava por aquela avenida grande, cheia de prédios, ruas, lojas e luzes. Casaco e bota. Aquela avenida que te lembra Nova York e o frio. Era o mesmo bombom. Mas não comia igual. Não... não como aquele que você demorou 3 dias para abrir, cuidou da embalagem como se fosse uma poesia em papel de seda e deu cada mordida como se fosse um ritual da Festa de Babete.

Oh lord, não.

Você mordia com raiva. Chupava o resto de chocolate em cada um dos dedos, como se fosse a última gota de água do planeta Terra. Os dentes arranhavam cada um dos dedos. Olhos arregalados. Mãos agora fechadas, prontas para darem um soco na primeira pessoa que olhasse dentro de seus olhos. As botas arrebentavam nas poças de água da calçada. Como você gosta daquelas gotas de água explodindo no ar, Deus, como você gosta disso. Obviamente você também chutou um pedaço de vidro de maneira absurda. Chutou. A palavra chutar já é bem agressiva. Tal qual o chute em si. Você chutou. Você chupou. Você enfureceu as calçadas daquela avenida.

Aquela... que te lembra Nova York.

Sunday 25 May 2008

Em tempos de CLAUSTRO (em todos os sentido possíveis e imagináveis),
nada como um dia dedicado, mais do que a qualquer outra coisa, à LIBERDADE.

Se joga.