Sai com a roupa do corpo
Quando é assim, a coisa não é boa.
Pés nervosos e fúria no coração
são capazes de atravessar bairros
e mais bairros em questão de minutos.
Um boteco com a negra
que rebola e canta "É, do jeito
que a vida quer. É, desse jeito."
Olhe e morra. Ou morda. Ela.
Ninguém pode com a raiva.
Acaba na fumaça, mesa, samba.
O samba da felicidade, dos
desesperados que sabem que podem
cortar só com o samba.
Lembra de Mestre Leopoldina.
Vida boa. Vida leve.
Do pó ao pó. É... desse jeito.
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